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quarta-feira, 23 de maio de 2012

Como está seu índice de felicidade bruta?

Estava lendo a Época deste mês e uma matéria me chamou atenção. O título da matéria é “A utopia dos índices de felicidade”, que fala sobre a utilização de um indicador para medir a felicidade e bem-estar de um determinado país ou região. Que audácia, não? Quem esse economistazinho pensa que é pra tentar mensurar algo tão, digamos, imensurável?

Felicidade é subjetivismo puro. Não é assim tão fácil de definir parâmetros para medi-la, muito menos para compilar dados sobre ela e criar um relatório de felicidade global. Um cara na China é feliz de um jeito, o da África do Sul é de outro. Nossos sentimentos não podem ser classificados de 0 a 10. Somos muitos mais complexos que a matemática ou qualquer outra ciência exata.

Pois então, li a matéria inteira e, lógico, me veio aquela pergunta de praxe: O que me faz feliz? O que faz as pessoas felizes? O que faz você, pessoa que lê esse humilde blog, feliz?

O bloco das estrelas responde de bate pronto: dinheiro, fama e glamour. O bloco da classe C diz: casa própria, grana pro lazer e carro 0km. Já o blocos dos românticos dispara: Amar, se apaixonar e viver um grande amor. O dos consumistas manda sem pestanejar: Comprar, comprar e comprar. E aí, quem tá certo?

Em minha humilde opinião, cada um tem um motivo pra ser feliz. Depende do momento, da sociedade em que vive, das condições sociais. Cada um sabe o que é melhor pra si mesmo.

Quer saber o que me traz felicidade? O simples fato de ser livre para me expressar. Seja através da música, da dança, da fotografia, de meus escritos. No dia em que minha liberdade acabar por qualquer motivo que seja, aí sim a coisa vai ficar séria. Não tenho carro 0km, nem fama, nem glamour. Mas tenho uma família maravilhosa, saúde, emprego e amigos, poucos e bons amigos. O que mais posso querer? Essa é a base, o primordial. O resto é consequência.

E você? Como está sua felicidade? Caso não consiga responder essa pergunta de imediato, reveja seus conceitos. Se ela não é o objetivo central da sua vida, algo está errado. Afinal, é como eu sempre digo, nascemos pra felicidade. Ao invés de reclamar da vida que tem, levante da cadeira e corra atrás do que te faz feliz. Ninguém fará isso por você. Acredite.

2 comentários:

  1. Ju, vc tem toda razão, meu conceito de felicidade hoje está em fazer pequenas coisas que me dão prazer e estar junto daqueles que eu amo. Ler é uma delícia e bordar para as crianças é muito gratificante, ganho muito mais do que o tempo que disponho para bordar.

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    Respostas
    1. Você borda, que legal! Cada dia que passa, te admiro mais, Rose! :)

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